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Dengue 2025: por que a queda nos números não significa fim da epidemia e o que prefeitos devem fazer agora

Equipe Revista Prefeitos de São Paulo by Equipe Revista Prefeitos de São Paulo
11/11/2025
in Cidades, Saúde
0
dengue 2025
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A última atualização divulgada pelo Ministério da Saúde revela que, em 2025, o estado de São Paulo registrou aproximadamente 892,6 mil casos prováveis de dengue, o que representa uma redução de 58,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram notificados cerca de 2,1 milhões de casos.

Apesar desse avanço, o alerta permanece: a dengue continua ativa como endemia e pode alavancar novamente se as cidades relaxarem as ações de prevenção. Para gestores municipais, secretários de saúde, vigilância epidemiológica, limpeza urbana e educação, essa redução é um momento de oportunidade para consolidar estratégias, em vez de considerar o problema solucionado.

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Quadro atual: números e o que significam

Os dados mais recentes indicam que o panorama da dengue no Brasil e em São Paulo sofreu mudanças relevantes, mas com nuances importantes.

Onde a queda é real e onde há risco

No estado de São Paulo, o número de casos prováveis caiu para cerca de 892,6 mil, queda de 58,2% em relação aos 2,1 milhões do mesmo período de 2024.

No âmbito nacional, foram contabilizados cerca de 1.611.826 casos prováveis de dengue em 2025 até a data da divulgação, e 1.688 mortes — redução significativa frente ao ano anterior.

Mas os riscos persistem: o mosquito Aedes aegypti continua presente, novas tecnologias de controle ainda são implementadas em municípios, e a cobertura e qualidade das ações variam muito entre cidades.

Em São Paulo capital, por exemplo, até a semana epidemiológica 44 de 2025, o boletim apontava 38 mortes confirmadas por dengue e 18 em investigação, contra 526 confirmadas em 2024 no mesmo período. Isso indica redução, mas também que a vigilância de óbitos e acompanhamento local não pode falhar.


O que as prefeituras devem manter (e aumentar)

A queda no número de casos representa um ganho de fôlego — mas não significa que o problema está resolvido. Para que o município “trave” esse cenário de queda e não retroceda, algumas frentes são essenciais:

Ações práticas de baixo custo para reduzir criadouros

  • Mutirões de limpeza urbana para eliminar locais de água parada: vasos, pneus, entulho, reservatórios sem tampa.
  • Mobilização comunitária: campanhas junto a escolas, associações de bairro, supermercados e igrejas para orientar sobre a dengue.
  • Monitoramento local: uso de índices de infestação (como BI, LIRAa) adaptados à realidade municipal, com mapeamento por bairro ou distrito.
  • Implementação de novas tecnologias: a MS anunciou que com os R$ 183,5 milhões será possível ampliar o uso de tecnologias como Wolbachia, estações disseminadoras de larvicidas (EDL) e insetos estéreis — municípios devem se programar para participar desses programas. Serviços e Informações do Brasil
  • Integração das ações entre secretarias de saúde, meio ambiente, saneamento e urbanismo, para que a medida não fique restrita ao setor saúde.

Financiamento e integração com estado e União

Para que o município aproveite o momento de queda e fortaleça seu sistema de vigilância, é fundamental tratar o aspecto financeiro e de governança.

Os R$ 183,5 milhões do Ministério da Saúde para o ciclo 2025/26 visam ampliar tecnologias de controle vetorial em todo o país. Serviços e Informações do Brasil
Prefeituras devem estar atentas para:

  • Captar essas verbas ou contrapartidas estaduais e federais, apresentando projetos de controle vetorial, educação sanitária e monitoramento.
  • Garantir que os recursos sejam usadas com transparência e com metas claras — com indicadores mensais.
  • Estabelecer pactos de cooperação com estado ou vizinhos para ações de contiguidade (ex.: municípios de uma mesma região metropolitana).
  • Avaliar os contratos de limpeza urbana, coleta de entulho, drenagem e saneamento, para que contribuam para a redução da dengue.
  • Monitorar o desempenho local: cobertura de inspeções, quantidade de focos eliminados, tempo de resposta para surtos.

Números que importam

IndicadorValorContextoFonte
Casos prováveis em SP (2025)~892.600queda de 58,2% em relação a ~2,1 milhões em 2024Ministério da Saúde (Serviços e Informações do Brasil)
Casos prováveis no Brasil (2025)~1.611.826redução significativa frente a ano anteriorAgência Brasil / MS (Agência Brasil)
Verba federal para controle vetorial 2025/26R$ 183,5 milhõesfinanciamento para tecnologias no paísMS (Serviços e Informações do Brasil)
Óbitos confirmados em SP–capital até Sem. 44/202538 mortesredução frente a 526 confirmadas no ano anteriorBoletim SP (Prefeitura de São Paulo)

Impactos e Oportunidades para prefeitos e gestores municipais

Para o gestor municipal de saúde ou planejamento urbano, essas informações indicam que o momento é de eficiência e consolidação, não de complacência.

  • A queda nos casos dá margem para revisar e aprimorar os planos municipais de arboviroses, estabelecer metas próprias para 2026, com foco em manutenção.
  • A existência de recursos federais abre oportunidade de captação de projetos, de publicização das entregas (transparência) e de fortalecimento da imagem da prefeitura junto à comunidade.
  • A mobilização comunitária pode gerar ganho político e institucional, pois reduzir a dengue combina visibilidade (menos casos, menos internações, menor custo para o município) com eficiência.
  • A coordenação entre secretarias (Saúde + Urbanismo + Saneamento) torna-se ainda mais evidente: a dengue não é só saúde, é meio ambiente, serviço urbano, educação.
  • Os municípios que conseguirem manter baixos índices agora poderão servir de modelo ou referência para convênios estaduais/federais, gerando cooperação interestadual ou regional.

O que vem por aí

  • A expansão da parceria para uso da técnica Wolbachia em mais 70 municípios até o fim de 2025 (já há 12 com cobertura). Serviços e Informações do Brasil
  • A expectativa de alterações climáticas — chuvas mais intensas, mudanças na temperatura que podem favorecer o vetor em regiões até então menos impactadas. Isso exige adaptação da vigilância.
  • Potencial mudança no sorotipo predominante do vírus dengue ou composição de circulação (DENV1, DENV2, DENV3, DENV4) o que pode influenciar severidade ou escala de surtos.
  • Avanços em tecnologias de prevenção como dispersão automática de larvicidas ou monitoramento por inteligência geoespacial que municípios de maior porte ou com secretarias bem estruturadas poderão adotar.
  • Maior pressão por prestação de contas e transparência pública: a sociedade espera que a queda seja mantida, e a mídia também ampliará o foco em “por que caiu” e “por que não subiu de novo”.

A queda de quase 60% nos casos prováveis de dengue em São Paulo e o avanço consolidado no país são sem dúvida uma boa notícia. No entanto, para os prefeitos e gestores municipais, esse resultado deve servir como ponto de partida, não de chegada. A vigilância municipal precisa permanecer ativa, os recursos federais devem ser aproveitados e as ações integradas de limpeza urbana, educação e controle vetorial devem ser mantidas e ampliadas. É agora, com menor pressão, que se construíram “zonas livres” de risco, e se evitam retrocessos. Se bem aproveitado, o momento pode significar menos doenças, menos custos, menos internações, e uma cidade mais preparada.

Tags: dengue
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