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A nova era do check-up cardíaco: o que mudou? Cardiologista Victor Duque Estrada Zeitune comenta os avanços

Equipe Revista Prefeitos de São Paulo by Equipe Revista Prefeitos de São Paulo
26/11/2025
in Saúde
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A nova era do check-up cardíaco: o que mudou? Cardiologista Victor Duque Estrada Zeitune comenta os avanços
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Imagine fazer um ecocardiograma à distância por meio de streaming em tempo real e controlado por especialistas? Essa já é uma realidade no Brasil. O check-up cardíaco vive uma fase inédita no país, impulsionado por tecnologias que permitem realizar exames tradicionais à distância onde médicos podem examinar o funcionamento do coração do paciente mesmo em regiões sem infraestrutura avançada. 

Para o cardiologista Dr. Victor Duque Estrada Zeitune, essa evolução representa muito mais do que conveniência: é uma mudança estrutural na prevenção cardiovascular. Segundo ele, “a telecardiologia pode tornar acessível a avaliação de função cardíaca para locais que historicamente carecem de especialistas, o que amplia muito o alcance da medicina preventiva”.

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A limitação dos check-ups convencionais

Apesar da importância dos exames clássicos, como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico e exames laboratoriais, especialistas alertam que esses diagnósticos tradicionais podem deixar de fora sinais silenciosos de risco. É o que aponta uma análise recente realizada pela revista Veja: muitos pacientes assintomáticos com risco subjacente não têm placas de gordura nas artérias detectáveis por métodos convencionais, mesmo quando essas placas podem causar eventos graves como infarto. 

Dr. Zeitune acompanha esse debate. Ele concorda que a cardiologia preventiva precisa evoluir para incorporar ferramentas mais sensíveis de rastreamento. “Estamos começando a sair de um modelo reativo, em que só tratamos quando há sintomas, para algo mais proativo. Identificar a aterosclerose mesmo quando assintomática pode salvar vidas”, afirma.

A necessidade de um check-up mais personalizado

A recomendação tradicional era que adultos fizessem check-ups regulares a partir dos 40 anos, mas, as novas recomendações estão levando em conta fatores individuais, como histórico familiar, níveis de colesterol, pressão, diabetes e estilo de vida. 

Para o médico cardiologista, cada paciente merece uma abordagem personalizada: “não basta estipular uma idade para todos; precisamos avaliar riscos, genética, hábitos, e definir quais exames adicionais são realmente necessários para cada pessoa”.

Tecnologias emergentes: para onde a cardiologia está indo

Além do ecocardiograma remoto, há uma crescente adoção de exames avançados para detecção precoce de riscos cardíacos. Entre as estratégias em foco estão a angiotomografia coronariana, que permite visualizar placas de gordura nas artérias mesmo antes de obstruções graves, e a análise de biomarcadores menos convencionais, como a lipoproteína(a), que pode indicar risco genético elevado mesmo quando os exames tradicionais estão normais. Especialistas citados na literatura defendem que essas ferramentas complementares têm potencial para mudar a forma como avaliamos risco cardiovascular. 

A incorporação dessas tecnologias exige, também, investimentos em infraestrutura e capacitação médica, mas a tendência é tida como inevitável. “Enquanto houver risco oculto não detectado, não teremos plena eficácia na prevenção. A tecnologia está permitindo isolar e tratar esses riscos antes que se tornem eventos maiores”, reforça.

Impacto para pacientes e sistema de saúde

A adoção desses novos métodos pode ter efeitos profundos sobre a saúde pública. Do ponto de vista individual, pacientes podem se beneficiar de um rastreamento mais preciso e personalizado, reduzindo a probabilidade de eventos cardíacos graves. Do lado institucional, a ampliação do uso de telecardiologia e exames avançados pode otimizar recursos, ao evitar hospitalizações e intervenções de emergência, e antecipar tratamentos.

A medicina preventiva mais robusta também pode contribuir para reduzir os custos do sistema de saúde: “Investir agora em diagnóstico precoce significa menos internações, menos eventos agudos e, no longo prazo, menos carga para hospitais e sistemas públicos”.

Desafios para a implementação plena

Apesar das vantagens, há barreiras a superar. A tecnologia de ecocardiograma remoto, por exemplo, ainda depende de conexão de internet estável e equipamentos caros, o que pode limitar sua penetração em regiões menos desenvolvidas. Além disso, há necessidade de treinamento para profissionais de saúde na interpretação remota das imagens e para operar os dispositivos conectados.

A regulação e a política de reembolso também precisarão se ajustar: para que esses novos exames façam parte do check-up cardíaco rotineiro, é necessário que sejam reconhecidos por planos de saúde e órgãos regulamentadores. Para Zeitune, esse diálogo entre tecnologia, poder público e setor privado será determinante nos próximos anos.

Sobre Victor Duque Estrada Zeitune

Dr. Victor Duque Estrada Zeitune é cardiologista com especialização em Cardiologia Clínica e atuação em gestão de saúde. No Rio de Janeiro, dirigiu serviços hospitalares, coordenou unidades de terapia intensiva e trabalhou com UTI móvel. Também possui formação em Gestão de Saúde Empresarial. Foi agraciado com a Medalha Tiradentes pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro por sua contribuição à saúde pública. Atualmente, ele estende sua atuação como consultor entre Brasil e Reino Unido, com experiência em projetos médicos e estratégicos internacionais.

Imagem: https://br.freepik.com/fotos-gratis/estetoscopio_2401525.htm#fromView=search&page=1&position=5&uuid=9d521501-bf3b-48b6-be50-f821fff38a77&query=ecocardiograma

Tags: Victor Duque Estrada Zeitune
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