Réveillon e Carnaval 2022 podem acontecer em razão do avanço da vacinação e queda no número de internações na capital paulista
Na tarde de ontem (1°), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou que com o avanço da vacinação e queda no número de internações pode abrir a possibilidade da realização das festas de Réveillon e Carnaval 2022.
À imprensa, ele disse ainda que a realização de eventos, que é motivo de festejo para o cotidiano paulista nesta época do ano, ainda são analisados pelas secretarias:
“A princípio, terá Réveillon, terá Carnaval.”
Réveillon e Carnaval 2022
O debate sobre a possível liberação destas festas, que são tão tradicionais para o calendário da cidade, ocorreu na tarde de ontem (1°) entre diversas secretarias municipais. Mas a autorização já é tratada como viável, afirmou Nunes.
“A princípio, a gente vai estar organizando, se preparando para ter o Carnaval. Nós chegamos, graças a Deus, em 62% do número de leitos de UTI. Tivemos na faixa de 80%, e hoje, não é que é confortável, mas nos deixa um pouco mais tranquilos com relação aos leitos de UTIS. A vacinação está acompanhando. Nós passamos de 7 milhões de doses de vacinas na cidade de São Paulo, com 56% da população eletiva já vacinada. A princípio, a cidade terá Réveillon, terá Carnaval.”
Maior número de casos positivos desde o começo da pandemia
Entretanto, mesmo com a queda no número de internações, o estado de São Paulo registrou em junho o maior índice de casos positivos desde o começo da pandemia e o segundo mês mais letal.
No entanto, diante do agravamento da pandemia nos primeiros meses deste ano, as duas festas sofrem cancelamento pela gestão municipal.
Porém, neste momento, o debate sobre os eventos de fim de ano e Carnaval 2022 voltaram à pauta da gestão municipal.
Vacinação
Ainda na manhã de ontem, o município começou a vacinar pessoas de 42 a 43 anos. E na próxima segunda-feira (5) será a vez de quem tem 41 anos.
Por outro lado, mesmo com a promessa da gestão estadual de imunizar toda a população adulta do estado até 15 de setembro, a realização depende da liberação de doses por parte do Ministério da Saúde das vacinas compradas pelo país.
Vale lembrar que a cidade já precisou interromper a imunização por conta de falta de doses no final do mês passado.
*Foto: Reprodução/TV Globo