Como se tornar doador de medula óssea

Para ser um doador de medula óssea basta seguir alguns passos passados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS)

Todo dia 18 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Doador de Medula óssea. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aproveitou a data para explicar como é o processo e reforçar o convite para este ato de solidariedade e empatia que pode salvar pacientes no tratamento CE doenças como a leucemia.

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Doador de medula óssea

A doação de medula óssea é muito importante para ajudar no tratamento de pacientes com doenças que comprometem a produção de células sanguíneas, como a leucemia E também de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita. Em alguns desses casos, pode ser necessário um transplante de medula óssea.

Células-tronco hematopoéticas (TCTH)

A medula óssea é encontrada no interior dos ossos. Além disso, ela contém células-tronco hematopoéticas (TCTH), que produzem os componentes do sangue. Isso inclui as hemácias ou glóbulos vermelhos, além das plaquetas.

Como se tornar um doador

Para ser um doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde, não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue, como HIV ou hepatite. E não apresentar histórico de câncer, doença hematológica ou autoimune, como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide.

Os interessados podem preencher um cadastro de doadores em qualquer hemocentro. Basta apresentar um documento original com foto e fornecer seus dados pessoais. Na sequência a pessoa fará uma coleta de amostra de sangue para testes de tipificação HLA, um processo necessário para identificar a compatibilidade do transplante.

Redome

Com isso, os dados são incluídos no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea). Depois desse procedimento, o doador é contatado para fazer outros testes assim for identificada a compatibilidade com um paciente. Portanto, é importante manter sempre seus dados atualizados no site do Redome para ser chamado.

Hora da doação

Quando a pessoa é chamada para doar, o processo acontece de duas formas. A primeira requer uma internação de 24 horas em centro cirúrgico, sob efeito de anestesia peridural ou geral, e as células são coletadas na região do quadril durante cerca de 90 minutos.

A segunda forma de doar é realizar a coleta diretamente da corrente sanguínea, por meio de um procedimento que dura cerca de três a quatro horas. Neste caso, o doador recebe uma medicação por cinco dias para estimular as células-tronco.

Reprodução natural

Contudo, vale reforçar que as células-tronco hematopoéticas se reproduzem naturalmente. Sendo assim, aproximadamente duas semanas após a doação, o organismo do doador já está inteiramente recuperado. E depois de um período de seis meses e, preferencialmente, utilizando um método de coleta diferente, o doador pode repetir este ato humanitário.